Começam em agosto as obras para a instalação das 11 estações do BHS da Transoceânica. Até lá, o corredor viário será entregue, com a adequação das calçadas, realocação dos postes e a implantação do último trecho da ciclovia. Em novembro, os cerca de 125 mil moradores da Região Oceânica de Niterói terão disponibilizadas a nova frota de ônibus do Plano Operacional da Transoceânica, corredor viário com 9,3 km de extensão que abrangerá 12 bairros. Serão 100 veículos, sendo 40 elétricos, adquiridos pela Prefeitura de Niterói e cedidos por tempo determinado ao consórcio que atua na Região Oceânica. Todos seguem o conceito BHS, com piso baixo e porta dos dois lados.

Duas novas linhas passarão pelo túnel Charitas-Cafubá seguindo até o centro de Niterói, das cinco que sairão dos diversos bairros da Região Oceânica. Uma sairá de Piratininga e a outra de Itaipu. Três linhas seguirão pelo Largo da Batalha até o Centro.

“ Com o funcionamento da Transoceânica e a implantação desse sistema operacional, teremos um dos mais modernos sistemas de transporte da América do Sul. Todas essas iniciativas criam um grande programa de mobilidade e sustentabilidade na cidade e a implantação da malha cicloviária”, diz o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves.

Das 13 estações de ônibus previstas no projeto, as de Charitas e Engenho do Mato já foram entregues. As próximas 11 estações seguirão os modelos das estações do VLT implantado no Rio, mas com o piso na altura do passeio público. Todas terão bicicletário, câmeras de segurança, sistema de sonorização que permitirá a comunicação do centro de controle com os passageiros, além de painéis que informarão o tempo de chegada de cada coletivo na estação, é uma grande tela na qual os usuários poderão acompanhar a localização dos coletivos no mapa.